Os clientes das companhias aéreas estão deixando que o equivalente a bilhões de dólares em milhas sejam canceladas sem uso, em parte por causa das confusas políticas das empresas e da falta de alertas sobre os vencimentos que se aproximam. Estima-se que haja 10 trilhões de milhas não usadas em circulação agora, que valem cerca de US$ 165 bilhões.
Quando os programas começaram, as milhas não tinham datas de vencimento. Atualmente, a maioria das empresas americanas impõe que qualquer conta que não tenha nenhuma atividade, por acúmulo ou uso de milhas, por 18 meses consecutivos seja cancelada. No caso dessas aéreas americanas, o cliente não tem de voar para manter as milhas ativas. Quaisquer milhas obtidas em cartões de crédito, hotéis, aluguéis de carros ou voos de companhias parceiras zera o relógio das contas.
Uma mudança contábil no ano passado aumentou o passivo das milhas não usadas no balanço das companhias americanas. Elas têm agora de contabilizar o passivo de milhas ao "valor justo" do que os créditos poderiam obter se vendidos, em vez de apenas estimar o custo em combustível e serviço para dar assentos que estariam de outro modo vazios. Isso deu às companhias mais incentivos para tirar as milhas de seus livros.
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