A OACI (Organização da Aviação Civil Internacional) divulgou intenção de criar um novo Sistema de Gestão da Segurança, com abrangência internacional. O objetivo da medida é reduzir o número de acidentes aéreos em todo o mundo, sem deixar de levar em conta as particularidades de cada região no momento de estabelecer as políticas de segurança a serem seguidas. Por enquanto, porém, não há data definida para que as novas regras da OACI sejam colocadas em prática.
O novo sistema da OACI deve estipular normas e regras mais rígidas que, na prática, exigirão que governos de todo o mundo apresentem mudanças elevando o nível de segurança nas operações de voo de seus países. As mudanças em estudo pela OACI deverão conter, inclusive, regras específicas para prevenção de qualquer tipo de incidentes aéreos, como também padrões para identificar falhas e riscos potenciais nas operações de voo.
Os recentes avanços tecnológicos na indústria do transporte aéreo, tanto nas aeronaves como nas operações em solo, tornaram obsoletas algumas das normas da OACI ainda em vigor. Por esse motivo, a atualização das regras de segurança é considerada fundamental por vários profissionais do setor.
Em 2008, de acordo com a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), o índice de acidentes na aviação regular foi de 1,76 para cada 1 milhão de voos realizados. O resultado é elevado quando comparado à média global, de 0,4 acidente para cada 1 milhão de voos, e mesmo ante à média sul-americana, de 1,04 acidente para cada 1 milhão de voos.
A agência, porém, acredita que a partir do ano que vem, os dados brasileiros deve refletir melhora significativa, desde que não ocorra mais nenhum acidente de grandes dimensões. A meta da ANAC é chegar a uma média de 1 acidente por milhão de voos já em 2011. Para a OACI, índices até duas vezes superiores à média mundial são considerados aceitáveis.
FONTE REVISTA AEROMAGAZINE
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