
Foto Carlos Filipe Operti
A Real Força Aérea Britânica (RAF, na sigla em inglês) anunciou uma mudança radical em seus planos de substituição de frota. Inicialmente interessada nos super-caça a jato F-35, da americana Lockheed Martin, a RAF agora volta suas atenções para o turboélice brasileiro Super Tucano, da Embraer.
O principal motivo da mudança é o preço unitário de cada aeronave, muito mais atraente no caso da brasileira. Enquanto o Super Tucano custa entre US$ 10 milhões e US$ 15 milhões, o F-35 não sai por menos de US$ 98 milhões.
“Podemos comprar vários Super Tucanos pelo preço de uns poucos F-35”, afirmou o comandante-geral do Exército britânico, general David Richards, um dos defensores do Super Tucano nas forças armadas do país. O motivo desse apoio é simples: o avião brasileiro é mais adaptado ao tipo de missões enfrentadas pelos britânicos no Afeganistão.
Desenvolvido para missões de vigilância e combate ao tráfico de drogas na Amazônia, o Super Tucano pode voar mais baixo e mais devagar que o F-35. Isso o torna ideal para o combate a forças terrestres do Talibã.
Caso a RAF escolha o avião brasileiro, a compra pode chegar a 700 unidades, para entrega até 2020. Considerando o preço de US$ 15 milhões por avião, o negócio pode chegar a US$ 10,5 bilhões.
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