quarta-feira, 23 de setembro de 2009

EMBRAER 110



EMBRAR 110

HISTÓRICO

Em 1964, o Ministério da Aeronáutica encomendou estudo ao CTA sobre a viabilidade de ser criada no Brasil uma linha de produção para aeronaves de passageiros de médio porte. No ano seguinte, foi assinado o documento básico de Aprovação do Projeto do IPD-6504, o futuro Bandeirante.
O primeiro protótipo foi Construído em três anos e quatro meses, consumindo 110 mil horas de trabalho. Cerca de 300 pessoas dedicaram-se ao projeto, lideradas pelo Cel. Ozires Silva. Este protótipo realizou o primeiro voo de demonstração em 22 de outubro de 1968, a partir do Aeroporto de São José dos Campos, sob o comando do Major Mariotto Ferreira e do Engenheiro Michel Cury.
No dia 19 de agosto de 1969 foi criada uma Embraer, inicialmente destinada à fabricação seriada do avião Bandeirante. No mesmo ano, o Ministério da Aeronáutica assinou contrato para uma produção em série de 80 Bandeirante. Em 19 de outubro, o segundo protótipo do Bandeirante fez seu voo inaugural, ainda sob uma responsabilidade do CTA.
A Embraer começou uma funcionar em 02 de janeiro de 1970 e, enquanto o primeiro Bandeirante, o EMB 100, acumulava experiências de voo, uma equipe de projetistas fazia modificações e Ajustes Necessários, produzindo um terceiro protótipo. Apesar do bom desempenho do Bandeirante, verificou-se que As condições de mercado se haviam modificado Desde a criação do projeto, e os oito lugares que o avião oferecia eram insuficientes. A equipe de projetistas da Embraer Decidiu, então, reformular o projeto, criando o EMB 110 Bandeirante, maior - com 12 lugares na versão militar - e alguns avanços técnicos em relação aos primeiros protótipos.
A fabricação seriada teve início em 1971 e, no mesmo ano, a CTA aeronave foi certificada pelo. No dia 09 de agosto de 1972, o primeiro Bandeirante de fabricação seriada levantou voo. Dez dias depois, foi realizada uma cerimônia na Embraer para uma apresentação pública do Bandeirante de série, e em 20 de dezembro, o modelo recebeu o certificado de homologação do CTA.
Em 9 de fevereiro de 1973 foi realizada a primeira entrega do EMB 110 para um Bandeirante da FAB. Durante a solenidade, uma das aeronaves da FAB voou com o presidente Médici a bordo.
Em 11 de abril daquele ano foi entregue o primeiro Bandeirante para uma empresa de aviação comercial, a Transbrasil, Cujo pedido Sido havia feito apenas três meses antes. O primeiro voo comercial do Bandeirante ocorreu em 16 de abril de 1973, operando em cidades do sul do país.
O avião foi bem aceito pelo público e pelas Companhias Aéreas. Era leve e com ótima relação custo-benefício, respondendo às demandas do mercado aéreo regional. Também respondeu muito positivamente à primeira crise do petróleo em 1973, quando ocorreu uma alta significativa nos preços dos combustíveis, o que encareceu muito o custo dos aviões a jato. O Bandeirante, muito mais econômico que seus Concorrentes, tornou-se mais competitivo.
Em 1975, a Embraer exportou os primeiros Bandeirante: duas aeronaves foram vendidas para a Força Aérea Uruguaia. Dois anos depois, foram iniciadas as exportações do Bandeirante para linhas aéreas comerciais - a primeira empresa aérea estrangeira com um Operar o Bandeirante foi a francesa Air Littoral. Antes de ser entregue, o avião foi exposto, Juntamente com um protótipo do Xingu, no mais importante evento de aviação do mundo, o Salão Internacional de Le Bouget, na França, do qual um Embraer participava pela primeira vez.
Era também uma primeira travessia do Atlântico, feita por aviões de fabricação nacional, que ocorreu em 26 de maio de 1977, quando o Bandeirante EMB 110P2 nas cores da Air Littoral decolou de São José dos Campos para Paris, junto com o protótipo do Xingu. As aeronaves fizeram escala técnica para reabastecimento e em Fernando de Noronha, no dia seguinte, para aquela base Deixaram rumo a Dakar depois seguir à Sevilha e finalmente Paris. O Bandeirante, pilotado pelos comandantes Martins da Rosa e Gualda, completou o percurso em exatas sete horas e quatro minutos. No dia 12 de junho de 1977, os aviões Seguiram para uma turnê de apresentação na Europa. Em 30 de agosto as aeronaves retornam à França eo Bandeirante foi entregue oficialmente à Air Littoral.
Para ampliar as exportações do Bandeirante, a Embraer passou a buscar certificações de Organizações Internacionais. Em 21 de dezembro de 1977 o Bandeirante recebeu uma certificação da Direction Générale de l'Aviation Civile (DGAC), da França. Em 15 de agosto de 1978, o Bandeirante não recebeu certificação Reino Unido Emitida pelo Civil Aviation Authority (CAA).
Após a conquista da homologação em diversos Países, a empresa buscou uma homologação nos Estados Unidos, junto a Federal Aviation Administration (FAA), no entanto, até o fim da década de 1970, o uso de aviões de pequeno porte em rotas regionais não era permitido nos Estados Unidos. Depois de diversos Acordos, em maio de 1978 diminuiu um FAA As exigências para uma operação de aviões menores. Com isso, a Embraer necessitava apenas um comprador para conseguir dar início ao processo de homologação, o que ocorreu em 21 de junho de 1978, quando Robert Terry, presidente da Aero Industries, fechou um contrato de compra de Três Bandeirantes, que seriam utilizados pela Aero Commuter, subsidiária da empresa. Assim, em 18 de agosto de 1978, três dias após uma homologação na Inglaterra, o Bandeirante EMB 110P1 foi homologado pela FAA, nos Estados Unidos.
A partir daí, o Bandeirante passou A SER EXPORTADO para vários Países. O grande sucesso de vendas do Bandeirante não exterior foi um dos fatores que levou um Embraer Constituir uma, em 1979, uma subsidiária nos Estados Unidos, a Embraer Aircraft Corporation, com sede em Fort Lauderdale, Flórida. Além de fornecer peças de reposição, uma EAC tinha como objetivo ampliar uma participação da Embraer nenhum mercado norte-americano e prestar assistência técnica e treinamento de pilotos para várias Companhias de transporte regional que voavam cidades pequenas entre.
Posteriormente, em um estudo feito com as empresas aéreas, demonstrou-se a Necessidade de Implementar Melhorias na aeronave, como Aumento do espaço interno, diminuição de ruído na cabine, maior potência das turbinas, mais modernos AVIONICOS e instalação de uma porta para os tripulantes . Essas modificações deram origem aos modelos P1 para 18 passageiros, e passageiros e cargas para P2 (com porta larga), logo que foram homologados na FAA e depois em outros Países. Em pouco tempo, o Bandeirante operava Nas condições mais diversas, enfrentado temperaturas entre 30 ° C negativos e 40 ° positivos.
A linha de produção do Bandeirante foi encerrada sem que sendo final de 1991, uma aeronave última SN 498 (sob encomenda) foi entregue para o Governo da Amazônia em 1995. No total, foram fabricadas 498 aeronaves, 253 aeronaves e para o Brasil 245 aeronaves vendidas para o exterior. Aproximadamente 320 aviões estão voando ainda hoje.


Primeiro vôo do Embraer 110 

FICHA TÉCNICA


  • Nome do Produto - Bandeirante

  • Código Embraer - EMB 110
  • Nicho de Mercado - Aviação Comercial
  • Início do Projeto - 25/06/1965 - Com o EMB 100 Protótipo
  • Voo 1 ° - 16/08/1972
  • Certificações - CTA (1971) - FAA - (18/08/1978)
  • 1 ª Entrega - Aviação Comercial - Transbrasil - (11/04/1973)
  • Outros clientes - Air Littoral / França / 1977 - Primeira Exportação
  • Produção da Final - 1991



Embraer 110

ESPECIFICAÇÕES

DIMENSÕES


  • Comprimento - 15,08 m - 47,87 m
  • Altura - 4,92 m - 16,54 m
  • Envergadura - 15,32 m - 50,26 m

DESEMPENHO

  • Velocidade máxima de cruzeiro - 418 km / h - 226 kt
  • Alcance (12 pax. Com reserva) - 1,850 km - 1000 MN
  • Distância de decolagem (peso max., Nível do mar, a ISA) - 460 m - 1.510 m
  • Distância de Pouso (nível do mar, a ISA) - 530 m - 1.740 m
  • Grupo Motopropulsor - Pratt & Whitney PT6A-27 com 680 hp - Pratt & Whitney PT6A-27 com 680 cv

TRÊS VISTAS



Fonte: Embraer

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